Taylor Lautner e Don Johnson fazem de 'Boogie Nughts' uma Orgia de Risadas no LACMA
Os atores se uniram a um talentoso elenco, incluindo Judy Greer e Mae Whitman, numa Leitura Ao Vivo de 'Boogie Nights' no palco do Festivel de Filmes Independentes no LACMA.
Por Tim Appelo
A programação de Leituras Ao Vivo do Festival de Filmes Independentes no LACMA começou sua terceira sessão em 10 de outubro com sua 14ª peça em cartaz, uma leitura de palco do roteiro de Paul Thomas Anderson, 'Boogie Nights', estrelando Taylor Lautner, Don Johnson, Judy Greer, Mar Whitman, Jarod Eisohn, Jim Rash, Nick Kroll, Nat Faxon, Jurnee Smollett e Kevin Pollack, como o diretor do programa, Jason Reitman lendo as direções de palco. Como sempre, os ingressos para o show no Big Theater, com capacidade de 600 lugares, esgotou em 20 minutos antes mesmo que o elenco ou o título do roteiro fossem apresentados. Leitura Ao Vivo deve ser uma das coisas mais próximas à "diversão na certa" em L.A. Nosso editor recomenda.
Ao apresentar 'Boogie Nights', o organizador do Festival, Elvis Mitchell, disse: "É uma história que toda a família pode curtir - uma história que a Família Manson pode curtir!" Mas os leitores da Leitura Ao Vivo costumam se divertir tanto que mesmo os roteiros mais sombrios tendem a se tornar uma rodada de risos e o sangrento, sórdido épico sobre drogas e autodestruição no mundo pornô de Anderson se tornou tão hilário que até mesmo os atores no palco tiveram problemas para controlar as risadas. Lautner, de 'Crepúsculo', bem que tentou trazer o Dick Digller, que Mark Wahlberg interpretou timidamente sério, mas no contexto, o lado satírico do roteiro inevitavelmente se sobressaiu à tragédia. Quando Diggler grava um disco e se convence de que será um sucesso, é divertido e mordaz. Quando ele diz, "É só acelerar algumas oitavas", nós morremos de pena do tolo. Mas no LACMA, quando Lautner gemeu "Sin.., sint... sinta meu calor!" ele rachou todas as fundações do prédio, e Reitman anunciou, "Só isso já valeu o preço do ingresso!"
O pateta virtuoso Nat Faxon minou de comédia o menino de ouro Scotty J, apaixonado por Diggler que Philip Seymour Hoffman fez triturar nossos corações na tela. Johnson interpretou um descontraído e relaxado Burt Reynolds, um diretor de filmes pornô e Whitman - uma frequente atração nas Leituras Ao Vivo -improvisou a personagem de Heather Graham, Rollergirl, como um excelente guincho estridente. Whitman teve que manter sua cabeça longe do microfone quando outros atores falavam, para evitar interromper as falas com suas gargalhadas.Mas muitos membros do elenco tiveram esse problema porque quase todos estavam engraçados e dando tudo de si. Rash ousou seguir os passos do genial Don Cheadle como Buck Swope, o negro amante de música country, e e dai que ele é branco? O Festival celebrou a História dos Negros em 2012 trazendo um elenco todo negro liderado por Laurence Fishbourne para ler Reservoir Dogs.
Nem todos estavam engraçados todo o tempo. Como o pedófilo produtor pornô, O Coronel (interpretado por Robert Ridfely no filme), Pollack soou baixo e rouco, meio como o Kaa the Skake de Sterling Holloway em The Jungle Book. Greer alcançou algumas das torturantes notas que Julianne Moore fez como Amber Waves, a drogada que quer ser mãe de todo mundo.
Apesar do que foi dito antes, a platéia teve a chance de reexaminar a hustória do filme ao experimentar o roteiro sob um ângulo totalmente novo. Como Reitman apontou, o final original do filme, visto no Bing mas não no filme, traz Diggle aparecendo na casa dos pais depois da sua fama como ator pornô já estava decadente e eles, sem que ele soubesse, haviam sido mortos por um motorista bêbado que aconteceu de ser o ator-pornô rival de Diggler. "Dick Diggler está a procura de pais substitutos", diz Reitman. O final soa como uma coincidência arbitrária e arrastada no palco e podemos ver porque foi cortado do filme. Porém a divertida e merecedora de aplausos versão ao vivo de Reitman fez o elenco se sobressair na noite. Ver esse espetáculo enriquecerá quem resolver assistir o filme uma próxima vez.
A melhor coisa sobre a apresentação foi o fato de ter sido uma ilha de liberdade das câmeras e gravação de áudio numa cidade onde praticamente tudo que você vê e ouve foi eletronicamente preservado. Os atores estavam mais livres e espontâneos do que você jamais verá em qualquer outro lugar que não seja uma Leitura Ao Vivo. "A única maneira de experimentar isso é estar nesse auditório agora," disse Reitman.
Tradução: Ludi Fadel
oh ceus taylor gemendo ai meu pai!! deve ter sido uma loucura msm, ainda mais q n estamos acostumados a ver ele fazendo qlqr coisa do tipo!e como assim liberdade de cameras e gravaçao?cade os videos entao? cara eu preciso ver isso!
ResponderExcluirA "liberdade de câmeras e gravação" é justamente pq NÃO FOI PERMITIDO câmeras no teatro #chora!!!
Excluir